ARTIGO

Autores: Priscila Laviola Sanches, Luths R O Geaquinto, Marcio Lorencini, Desiree C Schuck, Bruna B S Sievers, Meg C C Costa, Carolina M Catarino, Ana R L Ribeiro, Jose M Granjeiro

Resumo: Modelos de pele tridimensional vêm sendo muito utilizados como método alternativo a utilização de animais. Esses modelos mimetizam as propriedades histológicas, morfológicas, fisiológica e bioquímicas das diferentes camadas da pele humana, reduzindo, desta forma, as limitações das monocamadas. No mercado internacional, diversos modelos de pele tridimensional já estão disponíveis. No Brasil, há alguns anos, diversos grupos vêm trabalhando no desenvolvimento de novos modelos de pele equivalente com doadores brasileiros, entretanto, poucos modelos foram validados. Neste trabalho objetiva-se construir o modelo de pele equivalente humana e avaliar seu desempenho como potencial candidato a modelo in vitro para o teste de irritação dérmica. Para a construção das peles, foram utilizadas culturas primárias de queratinócitos em placas contendo insertos, as quais foram mantidas na interface ar-líquido para a formação completa da pele. A análise histológica da pele utilizando a coloração de hematoxilina e eosina permitiu observar todas as camadas da pele. Um teste preliminar de irritação cutânea com apenas controles positivo e negativo seguindo o guia 436 da OECD permitiu avaliar o comportamento do modelo. Nossos resultados sugerem que o modelo de pele equivalente construído apresentou as características histológicas esperadas e foi capaz de discriminar os controles, sendo promissor seu uso em ensaios in vitro de irritação cutânea, como também para outras áreas de pesquisa básica. A próxima etapa é validar o modelo de acordo com as premissas estabelecidas no guia 439 da OECD.


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