ARTIGO

Autores: Bárbara Gomes de Carvalho, Wanderson de Souza, Lorena Gonçalves Henriques Corrêa Maduro, Camila Brand de Carvalho, Celso Barbosa de Sant’Anna Filho, José Mauro Granjeiro, Leonardo da Cunha Boldrini Pereira, Priscila Grion

Resumo: O crescimento exponencial da nanotecnologia na pesquisa e no mercado é algo notável, sendo as nanopartículas de prata (AgNPs) uma das mais exploradas. Já é conhecido que AgNPs possuem efeitos citopatotóxicos frente às células de fígado humano (HEP-G2). Baseado nisso, esse estudo buscou avaliar a alteração da viabilidade celular (HEP-G2) frente à exposição de diferentes concentrações de AgNPs (0,001 – 10 µg/mL) no período de 48h de exposição utilizando testes de viabilidade (MTT e LDH). Inicialmente, as AgNPs foram caracterizadas pelos métodos de espalhamento de luz dinâmico (DLS) e microscopia eletrônica de transmissão (MET). Os resultados demonstraram que as nanopartículas utilizadas apresentam morfologia esférica com diâmetro médio de 20±10 nm. Após a interação celular foi possível observar por MTT redução de viabilidade nas concentrações de 1; 2,5; 5; 7,5 e 10 µg/mL, alcançando uma redução próxima dos 50% de viabilidade com IC50>10 µg/mL. O ensaio de LDH destacou que não há alteração na liberação de lactato desidrogenase para o meio extracelular. Esses resultados revelam que mesmo nas menores doses houve alteração considerada significativa da viabilidade e, que possivelmente, as células não sofrem lise de membrana. Esses dados compilados irão contribuir para informações nanotóxicológicas e, consequentemente, de forma indireta para o processo de padronização das técnicas utilizadas.


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